[informação relativa ao 1.º semestre de 2022]

Na Região do Barlavento Algarvio, destacam-se os seguintes projetos em curso:

  1. Promover a geração de energia à escala local com base na biomassa: parceria entre o ICNF, ISEG e LUKE (Finlândia) para avaliação do potencial de instalação de caldeiras de biomassa;
  2. Gestão de combustível de aglomerados rurais e envolvente de áreas edificadas: implementação de Condomínios de Aldeia em aglomerados dos Municípios do piloto;
  3. Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP): destaca-se a criação das três AIGP de Silves (Vale de Odelouca, Nova Serra e Falacho Enxerim), sendo pioneiras no país na finalização das responsabilidades do município e transferência do processo para a entidade gestora constituída;
  4. Uso do Fogo como estratégia integrada de gestão florestal rural: realização do primeiro curso de fogo controlado na região do Algarve, realizado pela CIM do Algarve (AMAL), e dinamização do fogo controlado com a criação de mosaicos que irão alterar o comportamento do fogo em zonas críticas. A formação de técnicos de fogo controlado certificados pela primeira vez na região permitirá implementar planos de fogo controlado à escala da região.

 

O Algarve (Barlavento) apresenta uma taxa global de execução de 32%, destacando-se as Áreas Integradas de Gestão da Paisagem, mas também a recuperação de áreas ardidas, o uso do fogo e a geração de energia à base de biomassa.

As quickwins do Algarve consistem em pequenas iniciativas facilmente dinamizáveis no território, aglomeradas em dois clusters de intervenção – a gestão de combustível e a proteção dos aglomerados rurais – sendo estas transversais aos projetos dentro de cada cluster, concorrendo para alcançar as mesmas metas finais.

Na gestão de combustível, o foco está no trabalho com pastores e produtores pecuários e na dinamização do fogo controlado. No caso dos aglomerados rurais, o foco direciona-se para a análise do risco e priorização das intervenções, bem como o aproveitamento de iniciativas prévias do território para valorização da interface urbano-rural, através da interação entre as áreas de condomínio de aldeia e as medidas dos Programas Aldeia Segura, Pessoas Seguras.

No âmbito do projeto-piloto do Algarve, é pretendido alavancar as atividades que deem, mais diretamente, resposta às principais vulnerabilidades do território. Por este motivo, optou-se por direcionar esforços para o reforço da governança e trabalho interentidades, apoiar iniciativas que aumentem o valor para quem trabalha nas zonas rurais, e estimulem a proteção da paisagem e dos aglomerados através da redução da biomassa – sempre tendo presente as sinergias entre os diferentes projetos.