Plataforma inovadora é uma mudança crucial a dez anos

A Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) já arrancou com o desenvolvimento da Plataforma de Interoperabilidade do SGIFR (PLIS), tal como preconizado no Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais 20-30. A PLIS vai resolver o problema de interconexão dos dados e irá contribuir para uma melhoria substancial dos Sistemas de Informação e de Apoio à decisão, agregando diferentes fontes de várias entidades, permitindo que a informação seja mais facilmente disseminada, atualizada e apreendida resultando numa visão global consolidada dos processos e atividades.

Os Sistemas de Informação e apoio à decisão são um capacitador fulcral no funcionamento da cadeia de processos e consequentemente no contributo para que as metas do Plano Nacional de Gestão Integrada de Fogos Rurais 20-30 sejam atingidas, sendo o PLIS um dos principais projetos do Programa Nacional de Ação a implementar até 2022.

A AGIF é a entidade responsável pela construção de uma plataforma informática de interoperabilidade entre entidades, públicas e privadas, com componente geográfica para recolha, centralização e disponibilização de informação de planeamento, previsão, apoio à decisão, avaliação expedita de potenciais prejuízos, levantamento de danos e gestão de fogos rurais.

A PLIS divide-se em quatro fases: 1.ª Levantamento da situação atual e envolvimento das entidades, que se prevê que esteja concluído em novembro; 2.ª Arquitetura (análise de requisitos, desenho da arquitetura do sistema); 3.ª Desenvolvimento do PLIS; 4.ª Implementação (fiscalização, capacitação, divulgação). Ao longo de cada uma das quatro fases perspetiva-se o desenvolvimento de plataformas operativas específicas devidamente integradas na arquitetura do PLIS, no âmbito das competências das entidades participantes, que asseguram resultados (quick win) e acrescentam, no imediato e a médio prazo, valor ao SGIFR.

A Plataforma de Interoperabilidade do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (PLIS) representa uma evolução funcional, organizacional e tecnológica, permitindo que todas as entidades interajam, partilhem informação, comuniquem entre si e também com o cidadão.