ALTO TÂMEGA

O projeto-piloto do Alto Tâmega engloba os municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar

[INFORMAÇÃO RELATIVA AO 1.º SEMESTRE DE 2022]

No território do Alto-Tâmega, destacam-se os seguintes projetos em curso:

  1. Apoio a projetos de Bioeconomia e Economia Circular: transformação de resina, unidades agroalimentares, unidades de compostagem de resíduos agroflorestais ou criação de centrais de armazenagem e embalagem e transformação da castanha;
  2. Diversificação e qualificação da economia rural: criação do centro de competências dos produtos endógenos do Alto-Tâmega, implementação da Rota da Castanha da Padrela DOP e Rede dos Miradouros do Alto-Tâmega ou escolas de cozinhas regionais;
  3. Promover o apoio ao pastoreio com rebanhos: instalação de coleiras em todos os rebanhos e acompanhamento técnico das Associações de Criadores correspondentes, ou escola de pastores;
  4. Gestão da paisagem e remuneração dos serviços de ecossistemas: implementação de uma área piloto de remuneração dos serviços de ecossistema prestados pelos ecossistemas;
  1. Promover a geração de energia à escala local com base na biomassa: parceria entre o ICNF, ISEG e LUKE (Finlândia) para avaliação do potencial de instalação de caldeiras de biomassa.

 

Em termos de taxa de execução, o Piloto do Alto-Tâmega regista globalmente 52%*, com destaque para os projetos das Ações de Vigilância em Períodos e Áreas Rurais Críticas, Mosaicos Estratégicos e Rede Primária.

*Esta percentagem não reflete uma execução financeira por mobilização de fontes de financiamento, mas sim o trabalho desenvolvido no âmbito das atividades foco definidas na RCM n.º 25/2021, de 22 de março.

REGIÃO DE COIMBRA

O projeto-piloto da Região de Coimbra abrange os municípios de Arganil, Coimbra, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da Serra e Penela

[INFORMAÇÃO RELATIVA AO 1.º SEMESTRE DE 2022]

Em Coimbra, destacam-se os seguintes projetos em curso:

  1. Promover a geração de energia à escala local com base na biomassa: parceria entre o ICNF, ISEG e LUKE (Finlândia) para avaliação do potencial de instalação de caldeiras de biomassa;
  2. Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP): o ICNF tem uma equipa dedicada a este projeto a prestar auxílio às entidades gestoras na orientação dos trabalhos e realização das Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP);
  3. Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível: implementação de cerca de 50% da área total de rede primária para região;
  4. Programas Aldeia Segura, Pessoas Seguras: da meta prevista para o primeiro ano, de 134 programas, a mesma foi ultrapassada;
  5. Gestão de combustível de aglomerados rurais e envolvente de áreas edificadas: têm sido promovidas ações de demonstração em projetos com propostas mais transformadoras (pastoreio, plantações de pomares e hortícolas), dentro da área do condomínio da aldeia.

 

A par das ações em curso e que já se encontram a um bom ritmo de execução, os próximos passos passam por desenvolver intervenções de atuação coletiva de várias ações integradoras no mesmo território como a gestão agregada dos espaços rurais, a preservação de áreas de elevado valor e o pastoreio extensivo.

Desta atuação coletiva resultará uma redução do risco à escala da paisagem e a valorização do território rural através da promoção de atividades económicas que assegurem a subsistência e rendimento das populações, procurando não gerar desequilíbrios assinaláveis entre as expetativas locais, a necessidade de criação de valor e a gestão da paisagem para uma menor vulnerabilidade ao fogo.

O projeto-piloto de Coimbra regista, assim, uma taxa global de execução de 27%, com destaque para as Áreas Integradas de Gestão da Paisagem e Programas Aldeia Segura, Pessoas Seguras.

BARLAVENTO ALGARVIO

No projeto-piloto do Algarve estão envolvidos os seguintes municípios: Aljezur, Lagos, Monchique, Portimão, Silves e Vila do Bispo

[INFORMAÇÃO RELATIVA AO 1.º SEMESTRE DE 2022]

Na Região do Barlavento Algarvio, destacam-se os seguintes projetos em curso:

  1. Promover a geração de energia à escala local com base na biomassa: parceria entre o ICNF, ISEG e LUKE (Finlândia) para avaliação do potencial de instalação de caldeiras de biomassa;
  2. Gestão de combustível de aglomerados rurais e envolvente de áreas edificadas: implementação de Condomínios de Aldeia em aglomerados dos Municípios do piloto;
  3. Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP): destaca-se a criação das três AIGP de Silves (Vale de Odelouca, Nova Serra e Falacho Enxerim), sendo pioneiras no país na finalização das responsabilidades do município e transferência do processo para a entidade gestora constituída;
  4. Uso do Fogo como estratégia integrada de gestão florestal rural: realização do primeiro curso de fogo controlado na região do Algarve, realizado pela CIM do Algarve (AMAL), e dinamização do fogo controlado com a criação de mosaicos que irão alterar o comportamento do fogo em zonas críticas. A formação de técnicos de fogo controlado certificados pela primeira vez na região permitirá implementar planos de fogo controlado à escala da região.

 

O Algarve (Barlavento) apresenta uma taxa global de execução de 32%, destacando-se as Áreas Integradas de Gestão da Paisagem, mas também a recuperação de áreas ardidas, o uso do fogo e a geração de energia à base de biomassa.

As quickwins do Algarve consistem em pequenas iniciativas facilmente dinamizáveis no território, aglomeradas em dois clusters de intervenção – a gestão de combustível e a proteção dos aglomerados rurais – sendo estas transversais aos projetos dentro de cada cluster, concorrendo para alcançar as mesmas metas finais.

Na gestão de combustível, o foco está no trabalho com pastores e produtores pecuários e na dinamização do fogo controlado. No caso dos aglomerados rurais, o foco direciona-se para a análise do risco e priorização das intervenções, bem como o aproveitamento de iniciativas prévias do território para valorização da interface urbano-rural, através da interação entre as áreas de condomínio de aldeia e as medidas dos Programas Aldeia Segura, Pessoas Seguras.

No âmbito do projeto-piloto do Algarve, é pretendido alavancar as atividades que deem, mais diretamente, resposta às principais vulnerabilidades do território. Por este motivo, optou-se por direcionar esforços para o reforço da governança e trabalho interentidades, apoiar iniciativas que aumentem o valor para quem trabalha nas zonas rurais, e estimulem a proteção da paisagem e dos aglomerados através da redução da biomassa – sempre tendo presente as sinergias entre os diferentes projetos.